top of page
  • Facebook Social Icon
  • Twitter Social Icon
  • YouTube Social  Icon
  • Instagram Social Icon
  • Google+ Social Icon

“NÃO SEREI SÓ UMA PRESENÇA INSTITUCIONAL MAS SEREI SOBRETUDO UM FILHO QUE VISITA A SUA MÃE” DIZ SECR


20 de setembro, 2016

D. Pietro Parolin estará em Fátima entre 12 e 13 de outubro para presidir à Peregrinação Internacional Aniversária, que assinala sexta aparição de Nossa Senhora

A Peregrinação Internacional Aniversária de 12 e 13 de outubro, que assinala a sexta aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos, tem por tema “Quem perder a sua vida… Salvá-la-á” e será presidida D. Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano.


«Eu estou contente e agradeço o convite que me fizeram. Imagino que devem ter pensado que, por ocasião do 99º aniversário das aparições, ter a presença do colaborador direto do Papa Francisco poderá ser uma boa preparação para o centenário que será no próximo ano», referiu D. Pietro Parolin em declarações exclusivas à Sala de Imprensa do Santuário de Fátima.


Será a primeira vez que o chefe da diplomacia da Santa Sé visita Fátima e na entrevista afirma: “estou contente porque nunca estive em Fátima. Estou a preparar-me refletindo sobre o significado de Fátima e sobretudo deixando-me envolver, porque não serei só uma presença institucional mas serei sobretudo um filho que visita a sua Mãe. Aceitar a sua mensagem é encontrar força para levar a cabo esta missão que é estar ao serviço da Igreja e do Papa».


Recorde-se que o bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, por ocasião do convite feito ao Secretário de Estado do Vaticano, em Roma, no fim da visita “ad Limina” dos bispos de Portugal afirmou que «Tínhamos feito o convite e ele ter-se-á aconselhado com o Papa, que lhe terá dito: ‘vais abrir o caminho, vai como precursor’».


A 12 de janeiro de 2014, foi anunciada a nomeação de Pietro Parolin como cardeal, tendo sido feito cardeal em 22 de fevereiro de 2014, no primeiro consistório ordinário do Papa Francisco. Em 2014 teve um papel fundamental na aproximação entre Estados Unidos e Cuba, na mediação feita pelo Vaticano.


Na passada semana o cardeal expressou de forma muito entusiástica o desejo de ver o Papa Francisco nas celebrações do Centenário das Aparições em Fátima no próximo ano, sublinhando a importância e atualidade da Mensagem deixada por Nossa Senhora aos pastorinhos no contexto do mundo e da igreja atuais.


Na homilia que proferiu na Missa da Solenidade de Nossa Senhora das Dores, celebrada na Capela do Coro, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, diante dos representantes diplomáticos do Papa nos cinco continentes, que se encontram em Roma para a celebração do seu jubileu, e publicada na edição impressa do jornal L´Osservatore Romano de sexta feira, em que lembrou a importância da Cruz como ponto de partida para qualquer cristão, D. Pietro Parolin destacou as “dores que o mundo atravessa” e que o transformaram “numa grande colina de Cruzes”, elogiando a importância da mensagem deixada por Nossa Senhora aos Pastorinhos para superar as dificuldades.


É um "vínculo especial entre esta memória Mariana e o Papa, porque a devoção às dores de Maria, que é amplamente difundida entre o povo cristão, foi introduzida na Liturgia pelo Papa Pio VII” lembrou o responsável pela diplomacia do Vaticano.


"Mesmo nas aparições da Virgem Maria aos três pastorinhos em Fátima, cujo centenário será celebrado em 2017 - no qual esperamos vivamente que possamos contar com a presença do Papa Francisco- há este vínculo estreito entre Maria, o Papa e o sofrimento. "


Dirigindo-se aos presentes, o cardeal disse: "certamente recordareis a imagem do bispo vestido de "branco", que sobe a montanha rezando por todos os que sofrem, e que encontra".

Essa imagem, explicou, "condensa e resume a disponibilidade para o martírio, que deve caracterizar a Igreja de todos os tempos, ontem, hoje e amanhã, começando a partir do primeiro martírio cristão do bispo de Roma”.


A oração, o sacrifício em reparação dos pecados e a conversão são aspetos centrais da Mensagem de Fátima, que o chefe da diplomacia da Santa Sé recordou estabelecendo um paralelo com os desafios que o mundo cristão enfrenta.

DESTAQUE
bottom of page