Mais de 72 mil cidadãos rechaçam possível expropriação de Catedral na Espanha
Catedral de Saragoça (Espanha). Foto: Wikipédia.
MADRI - Mais de 72 mil cidadãos assinaram uma petição para que não expropriem a Catedral do Salvador de Saragoça (Espanha), depois que vários partidos de esquerda anunciaram a abertura de um processo judicial para expropriá-la.
Os partidos da esquerda Podemos , PSOE e a Chunta Aragonesista anunciaram recentemente que abrirão um processo judicial para expropriação da Catedral de Saragoça, ou seja, a titularidade do templo se tornará pública e não da Igreja Católica.
A fim de evitar que isto aconteça, a plataforma MásLibres.org iniciou um abaixo-assinado dirigido ao prefeito de Saragoça, Pedro Santisteve, pedindo que “respeito a liberdade de culto e a liberdade religiosa de todos”. Até agora, mais de 72 mil pessoas assinaram esta petição.
Miguel Vidal, porta-voz de MasLibres.org assegurou em um comunicado que “esta tentativa de expropriar esta catedral que há mais de 17 séculos está aberta ao culto é mais um capítulo da ofensiva contra os leigos realizada pela esquerda deste país contra os cristãos”.
No pedido, insistem que “iniciar um processo judicial para tirar da Igreja de Saragoça a titularidade de templo não é mais do que uma tampa para esconder uma tentativa de expropriação por motivos meramente ideológicos e partidários, contra os direitos dos crentes”.
MasLibres.org recordou que os partidos PSOE e Podemos já tentaram expropriar a Catedral de Córdoba e a Catedral de Jaca, mas não conseguiram.
Além disso, Podemos recentemente pediu a eliminação da retransmissão da Santa Missa da televisão pública e o fim dos serviços religiosos para o exército espanhol. “E agora querem expropriar a Catedral de Saragoça. Sua ofensiva não terminará aqui”, adverte o porta-voz MásLibres.
Por isso, Miguel Vidal insiste que “Podemos está usando a opinião pública para conseguir os seus objetivos e expropriar a Catedral de Saragoça por motivos ideológicos e partidários”.
“A liberdade de culto e a liberdade religiosa são direitos consagrados na Constituição. E, portanto, não vamos parar até impedir esta expropriação. Pedimos a liberdade para todos, e não só para as pessoas que acreditam que professar uma religião é nada menos do que um delito”, assegurou o porta-voz.