Rio: Pastoral promoverá vigília pelos mortos de Aids
Estátua do Cristo Redentor - AFP
Rio de Janeiro - A epidemia da Aids é uma realidade desde a década de 1980. Muitas pessoas, organizações e setores da sociedade empenham esforços, há anos, com a finalidade de contribuir na lutar contra a epidemia. Para dar visibilidade a essa causa, a Pastoral DST/Aids da Arquidiocese do Rio de Janeiro promoverá, no próximo domingo, 21 de maio, na Paróquia Cristo Redentor, em Laranjeiras, às 18h00, a Vigília pelos mortos de Aids, com o tema “Tantas vidas não podem se perder”.
A vigília pelos mortos de Aids é um movimento internacional que, desde 1983, faz memória das pessoas falecidas com HIV e se envolve no enfrentamento da epidemia. Anualmente, o evento é realizado no terceiro domingo de maio, sob a liderança de organizações sociais e religiosas de centenas de países. Este ano deseja-se mobilizar comunidades de todo o mundo para apoiar o futuro das pessoas que vivem com HIV.
Para o coordenador arquidiocesano da Pastoral DST/AIDS, diácono Bernardo Rangel Tura, a vigília é uma oportunidade de fazer memória das vítimas da doença e manifestar a solidariedade da Igreja com os doentes e suas famílias, reforçando a luta contra o preconceito e a discriminação e garantir acesso ao diagnóstico precoce e tratamento da doença:
"Fazer memória e rezar pelas pessoas que fizeram parte de nossa história e faleceram com Aids manifesta solidariedade às famílias que perderam seus entes busca transformar essa memória em esperança e fortalece o compromisso de vencer a epidemia. Cuidar do presente significa defender os direitos das pessoas com HIV, lutar contra o preconceito e a discriminação, garantir acesso ao diagnóstico e ao tratamento, incentivar o diagnóstico precoce para o HIV", afirmou.
Segundo relatório divulgado pelo Ministério da Saúde em novembro de 2016, mais de 827 mil pessoas vivem com HIV/Aids no Brasil e, a cada ano, 41,1 mil casos novos da doença são detectados.
A Pastoral da Aids é um serviço ligado à Igreja Católica que busca promover a vida saudável, incentivar o cuidado de si e dos outros, evangelizar, humanizar relações e superar preconceitos, discriminação e exclusão. Informações sobre o trabalho da pastoral e de como ajudar, poderão ser obtidas diretamente com o coordenadora arquidiocesano da pastoral, diácono Bernardo Rangel, pelo telefone: (21) 98799-3380. (SP-Arq. Rio)