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Vaticano condena assédio e violência durante consulta popular na Venezuela



Imagem referencial – violência na Venezuela / Crédito: Flickr de AndresAzp (CC-BY-ND-2.0)


CARACAS - O Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, condenou o assédio e a violência contra as pessoas que estavam ao redor da Igreja do Carmo no domingo, 16 de julho, enquanto participavam da consulta popular na qual a grande maioria dos venezuelanos expressou seu rechaço à Assembleia Constituinte convocada pelo presidente Nicolás Maduro.


Segundo informa AICA, o Cardeal Parolin enviou uma carta ao Arcebispo de Caracas, Cardeal Jorge Urosa Savino, na qual expressou sua “proximidade ao senhor, aos padres, aos diáconos e a todos os paroquianos que foram atacados na igreja do Carmo” e condenou “rotundamente o assédio e a violência”.


No domingo, 16 de julho, grupos armados pró-governo atacaram cidadãos na localidade de Catia, em Caracas, capital do país.


Os venezuelanos se refugiaram na Igreja do Carmo, onde o Arcebispo de Caracas tinha celebrado a Missa. Vítima do ataque, uma pessoa faleceu.


A grande quantidade de pessoas que ingressou na igreja fugindo das balas ficou presa no local até que o Cardeal Urosa mediou com as forças de segurança para que todos saíssem.


O Purpurado ficou no local até que a última pessoa saiu e, em seguida, também ele se retirou do tempo com as respectivas medidas de segurança.


Em sua carta ao Arcebispo, o Cardeal Parolin disse: “Rezei muito ontem (domingo, 16 de julho) para que a Virgem do Carmo, tão amada e venerada na Venezuela, alcance de seu Divino Filho uma solução pacífica e democrática para o país”.


Do mesmo modo, desejou que “as autoridades escutem o clamor do povo que pede liberdade, reconciliação, paz e bem-estar material e espiritual para todos, sobretudo para os mais pobres e negligenciados”.

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