Semana Nacional da Vida aborda tema relacionado ao Ano Mariano
Semana Nacional da Vida 2017 / Foto: CNBB
Começou neste dia 1º de outubro e segue até o próximo dia 7 a Semana Nacional da Vida, que nesta edição traz um tema em sintonia com o Ano Nacional Mariano, em razão do tricentenário do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida, “Bendito é o fruto do teu ventre” (Lc 1,42).
De acordo com o presidente da Comissão para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom João Bosco Barbosa de Sousa, esta frase dita por Isabel a Maria serve para “nos orientar e dar muita importância àquele fruto que está no ventre das mães, que é o nascituro, que é a esperança, a vida que nasce, o dom de Deus”.
A Semana Nacional da Vida foi instituída em 2005 pela 43ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil e culmina no Dia do Nascituro, 8 de outubro, data escolhida pela proximidade com a festa de Nossa Senhora Aparecida, em 12 de outubro.
O objetivo é propor à sociedade o debate sobre os cuidados, proteção e a dignidade da vida humana, em todas as suas fases, desde a concepção até o seu fim natural.
Conforme explicou ao site da CNBB o assessor da Comissão, Padre Jorge Alves Filho, trata-se de uma “oportunidade de nós enquanto agentes de Pastoral Familiar fazermos frente àquilo que é contra a vida, nocivo à vida”.
“Mais uma vez – ressaltou o sacerdote –, estaremos unidos em oração neste mês de outubro para defendermos a vida e refletirmos a beleza de ser mãe e pai, que dão a vida para aqueles filhos que nascem e cuidam dos filhos”.
Nesse sentido, indicou que, com essas celebrações, a Igreja “quer ajudar a todas as famílias a defenderem esse grande e importantíssimo dom que Deus nos deu, que é a vida”.
“Nós como Igreja, como agentes de pastoral, precisamos ajudar para que a palavra do Cristo ‘Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em plenitude’ seja realmente uma palavra que seja respeitada no mundo. Por isso, nós reafirmamos o valor da vida, a nossa luta contra o aborto de inocentes, e reafirmamos a nossa pertença a essa Igreja que luta pela vida”, afirmou.
Por sua vez, Dom Bosco pontuou que “o Deus da vida se faz presente onde a vida se mostra mais frágil: no nascituro, no adolescente, no abandonado e no perseguido, no migrante, no enfermo, no idoso”.
“Nestes tempos em que a vida familiar tem sido tão agredida, cabe-nos buscar na fonte e levar a todos os homens e mulheres a certeza de que vale a pena cultivar esse dom”, acrescentou.