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Papa recordou vítimas ucranianas do genocídio comunista há 80 anos


Foto: Daniel Ibañez/ACI Prensa


Vaticano - Durante a oração do Ângelus, o Papa Francisco recordou as vítimas da fome nos campos da Ucrânia que há 80 anos, devido à política impulsionada pelo ditador comunista Stalin na União Soviética, a fim de coletivizar fazendas de gado e terras agrícolas.


O Santo Padre saudou a comunidade ucraniana presente na Praça de São Pedro e mencionou “a tragédia do Holodomor, a morte por fome provocada pelo regime estalinista que deixou milhões de vítimas. Rezo pela Ucrânia, para que a força da paz possa curar as feridas do passado e promover caminhos de paz”.


Este dramático acontecimento histórico, que é conhecido como Holodomor ou genocídio ucraniano, começou em 1932, depois que numerosos camponeses ucranianos se recusaram à coletivização e, consequentemente, perderam suas terras, fazendas e gado.


As autoridades soviéticas, como castigo, iniciaram um processo de requisições, punições, assassinatos e trabalho forçado.


Como consequência das expropriações maciças de gados e colheitas, e dos deslocamentos forçados de comunidades inteiras de camponeses, 4 milhões de ucranianos morreram.


No sábado, 25 de novembro, comemorarão oficialmente este acontecimento na Ucrânia para exigir o reconhecimento internacional do genocídio ucraniano perpetrado pelas autoridades comunistas soviéticas.

Durante a comemoração também recordaram a atual guerra civil que vive o leste ucraniano independentista e pró-russo, com o governo central de Kiev e que já causou dezenas de milhares de mortes desde 2014, assim como a perda territorial da península da Crimea em favor da Rússia.

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