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Assim nasceu a tradição do pão de Santo Antônio


Pão de Santo Antônio


O Reitor da Basílica de Santo António de Pádua, na Itália, Pe. Oliviero Svanera, explicou a origem do tradicional pão de Santo Antônio que se entrega em muitos lugares do mundo em 13 de junho, dia no qual a Igreja celebra o grande santo.


Em um diálogo com ACI Stampa - agência do Grupo ACI em italiano - o Pe. Svanera assinalou que "o pão de Santo Antônio é sinônimo de caridade. Esta tradição nasceu a partir de um dos milagres do santo, cujo protagonista foi Tomasito, um menino de 20 meses que se afogou em um poço de água".


O reitor contou que "a mãe desesperada invocou a ajuda do santo e fez uma promessa: se conseguisse esta graça, ia dar aos pobres uma quantidade de pão igual ao peso do menino. E milagrosamente o pequeno voltou a viver”.


Este milagre, continuou o sacerdote, "deu origem a duas obras fieis ao espírito de Santo Antônio: A primeira é a Obra do Pão dos Pobres, organização antoniana em Pádua responsável por levar alimentos e materiais básicos e assistência às pessoas necessitadas".


O segundo trabalho é a "Caritas Antoniana Onlus, organismo de caridade dos frades do santo, que em 2016 apoiou 124 projetos de desenvolvimento em 40 países do mundo, com um total de 2,6 milhões de euros".


Além disso, o Reitor destacou que a devoção “do ‘Santo do Povo’ é universal, talvez porque ele quis considerar o mundo inteiro como sua casa. Nasceu em Portugal, foi ao Marrocos para levar a fé, chegou à Sicília depois de um naufrágio (...) se uniu aos frades de São Francisco que o enviaram à França. Quando voltou para a Itália, se estabeleceu em Pádua, onde morreu em 1231".


"Dizem que falava uma língua com milhares de sotaques, mas todos compreendiam. E ele era próximo a todos: pobres, pessoas com dificuldade, doentes. Neste ser irmão de todos, também está a sua universalidade", afirmou o Pe. Svanera.


O reitor do Santuário destacou o exemplo do santo para viver a humildade e a necessidade de superar a "tentação do poder, o orgulho e, como diria o Papa Francisco, o mundanismo".



Não o coloque de cabeça para baixo! Superstições e Santo Antônio de Pádua

Santo Antônio de Pádua / Wikipédia (Domínio Público)


Neste dia 13 de junho é celebrada a festa de Santo Antônio de Pádua, que por tradição é invocado para pedir um bom marido ou esposa. Entretanto, também há pessoas que atribuem à sua imagem poderes que não tem.


Se você é dessas pessoas que colocam “de cabeça para baixo” qualquer imagem deste santo como uma maneira de obrigá-lo a arrumar-lhe um noivo ou noiva; se realiza ofertas com 13 moedas no dia de sua festa; se escreve cartas detalhando as qualidades que quer para seu futuro cônjuge ou outros rituais parecidos; deve saber que está caindo na superstição e possivelmente em idolatria.


O Catecismo da Igreja Católica (CIC) no número 2.111 explica que a superstição é “um desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Também pode afetar o culto que prestamos ao verdadeiro Deus: por exemplo, quando atribuímos uma importância de algum modo mágica a certas práticas, aliás legítimas ou necessárias”, como são as orações ou os sacramentais.


Santo Tomás de Aquino assinala na Suma Teológica que a superstição se apresenta quando “se oferece culto divino a quem não se deve, ou a quem se deve, mas de um modo impróprio”.


Com relação aos sacramentais e orações, cai-se em superstição quando se confia na materialidade do ato sem a necessária disposição interior, isto é, quando, em vez de valorizar um objeto religioso pelo que representa, lhe atribui um poder que não tem.


É supersticioso, por exemplo, quem leva um escapulário, mas não guarda em seu coração fidelidade à Virgem Maria e pensa que só pelo fato de levá-lo se salvará; ou quem pensa que é uma imagem ou um santo que pode realizar um milagre.


Recordemos que a Santíssima Virgem e os santos não fazem milagres, mas sim que,por intercessão deles, Deus pode realizar um milagre em nós e em nossas vidas.


O CIC no número 956 diz que “os bem-aventurados, estando mais intimamente unidos com Cristo, consolidam mais firmemente a Igreja na santidade [...]. Eles não cessam de interceder a nosso favor, diante do Pai, apresentando os méritos que na terra alcançaram, graças ao Mediador único entre Deus e os homens, Jesus Cristo [...]. A nossa fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua solicitude fraterna”.


O Compêndio do CIC assinala que a superstição pode se expressar também “nas várias formas de adivinhação, magia, feitiçaria e espiritismo” (número 445).


É certo que a superstição pode levar à idolatria e a distintas formas de adivinhação e magia. O Catecismo se refere à idolatria como uma tentação constante da fé que “consiste em divinizar o que não é Deus”, isto é, divinizar alguma imagem ou algum santo e colocá-los no lugar que pertence ao “senhorio único de Deus”.


Santo Antônio nasceu no Portugal em 1195, sendo chamado por isso de Santo Antônio de Lisboa.


Entretanto, também é conhecido Santo Antônio de Pádua, porque foi nessa cidade italiana onde morreu (1231) e são veneradas suas relíquias. Diz-se que certo dia, enquanto rezava, o menino Jesus apareceu a ele.


São Boaventura dizia: “Recorre com confiança a Antônio, que faz milagres, e ele te conseguirá o que buscas”. Leão XIII o chamou “o santo de todo o mundo”, porque sua imagem e devoção se encontram por toda parte.

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